3.03.2011

Percurso pedestre S.Martinho da Anta - Sabrosa

No dia 9 de Fevereiro, tinha-se previsto ir ao Município de Sabrosa para fazer o percurso pedestre de S.Martinho da Anta.
O objectivo era verificar se as marcações do percurso estavam correctas visto ser também uma área em que poderemos intervir após a conclusão da licenciatura.
Partimos da Utad por volta das 10:00 horas numa viagem de "5 minutos" que demorou cerca de 20 a 30 minutos. Chegando ao destino procura-mos obter informações sobre o percurso em si, e como já era previsto demos com o nariz na porta do posto de turismo, seguimos em direcção à biblioteca onde nos foi fornecido um panfleto com as informações.
Este deixava um bocado a desejar nas informações técnicas. Ao sair do posto, visto estarmos acompanhados de um professor natural de Sabrosa, recebemos uma "mini-micro" palestra sobre as pessoas relevantes daquela pequena e pacífica terra. Foram referidos dois nomes, Fernão Magalhães e Miguel Torga. Como seria de prever foi-nos perguntado o feito glorioso de Fernão Magalhães. Como podem adivinhar num grupo de 15 alunos de nível universitário, ninguém soube responder. Ignorância de quem não tem história já há alguns anos. convenientemente atrás do professor estava a que se acredita ter sido a casa de Fernão Magalhães, aproveitando de seguida o professor apontar para a sua própria casa.
De volta aos carros seguimos em direcção ao largo do Eirô para iniciar o percurso. Ao agrupar no largo ouvimos uma pequena introdução sobre o que iríamos fazer ao certo, enquanto olhava-mos em volta à procura da placa de indicação do percurso.
Iniciamos então percurso e foram logo destacadas as principais falhas que foram recorrentes durante o percurso, marcas mal orientadas, placas mal localizadas e excesso de marcas. Passado pouco tempo estávamos fora da vila e na parte mais interessante do percurso, a parte da floresta. Aqui o passeio era mais agradável embora fossemos abordados constantemente pelas florestas de árvores queimadas que é um tipo de árvore muito típico em Portugal. Voltando outra vez as marcas, aqui o trabalho já estava melhor com marcas de relevo, aqui o problema era outro, estas não eram "anti-roubo" por isso quem quiser que o percurso passe pela sua casa ou café é só ir buscar uma das marcas, estas também era demais e com cada marca a custar cerca de 500 € é dinheiro mal gasto. Pondo isto de parte, o percurso passa por locais muito atractivos, uma pedreira abandonada que formou uma pequeno lago de água de cor azul muito acentuada, passa pela famosa Mamoa e pela necrópole das Touças ou "cemitérios dos Mouros". Embora esta ultima parte seja um bocado mórbida é interessante conhecer outros rituais fúnebres. Tirando um ou dois momentos em que andamos um pouco perdidos, o trilho e muito fácil de percorrer e não tem grandes desníveis. terminando o percurso estavam de volta ao largo do Eirô, onde visitamos um pequeno monumento dedicado a Miguel Torga e vimos também a sua casa. Para terminar fomos visitar um enorme parque aquático que esta a ser construído num local relativamente próximo, que será com certeza um sitio a visitar no futuro. Deixamos nas hiperligações o site do conselho e dos blogues dos nossos colegas de turma que tratam de assuntos semelhantes. Assim concluímos, obrigado pelo tempo e atenção. 

1ª Etapa - [Partida] Casa do Escritor Miguel Torga;
2ª Etapa - Negrilho;
3ª Etapa - Igreja Matriz de São Martinho de Anta;
4ª Etapa - Fonte de Arcã;
5ª Etapa - Mamoa 1 das Madorras;
6ª Etapa - [Chegada] Igreja da Senhora da Azinheira.
 

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